quinta-feira, 14 de abril de 2011

Materiais de Construção – Impactos e Alternativas

“Não existem construções que não gerem impacto,a busca é por intervenções que o ocasionem em menor escala”

Não existe um produto que seja 100% sustentável, mas existem muitos pelo mercado da construção que tem muitos benefícios a oferecer e outros, muitos malefícios a esconder!
Nem todos os produtos denominados de “eco” ou “verdes” são sustentáveis. Como no Brasil não existem regras estabelecidas para selos verdes, muitos fabricantes criam seus selos próprios, quando acham que algo em seus produtos é mais sustentável, porém sua produção pode estar sendo prejudicial ao ambiente.
Temos o exemplo do selo ISO 14000, ele indica que a produção de determinado produto tem um sistema de gestão ambiental (pode gastar menos água/energia e/ou tratar os resíduos e emissões), mas a matéria-prima do material, seu descarte e suas emissões durante o uso na construção podem ser bastante maléficos, como é o caso do PVC e de muitas tintas do mercado…
Como então saber se um produto é mais sustentável que outro?
Para ser sustentável, o material deverá ter menos impatos ambientais e sociais durante toda a sua vida útil, desde a extração na natureza, até o modo como é construído/utilizado e depois, descartado (se puder ser reutilizado ou reciclado, melhor ainda!).
Para ajudar nessa difícil tarefa de escolher e analisar um produto, uma relação de categorias de impacto devem ser respeitadas:
·         CATEGORIA A: Água – selecionar materiais e componentes que contribuam para o uso racional de água, ou que não comprometam os recursos hídricos;


·         CATEGORIA MP: Matéria-prima – selecionar materiais e componentes com matéria-prima local, natural, com longa vida útil, de fonte certificada, com extração sem impactos, reciclada ou de reuso, de fonte renovável, sem componentes poluentes;


·         CATEGORIA EN: Energia – selecionar materiais e componentes que contribuam para o uso racional de energia, que priorizem o uso de energia de fontes renováveis;


·         CATEGORIA EM: Emissões – selecionar materiais e componentes que possuam baixa emissão de gases de efeito estufa, gases tóxicos ou perigosos, principalmente VOC;
·         CATEGORIA RE: Resíduos – selecionar materiais e componentes cujos resíduos são atóxicos, sem POP, recicláveis, recuperados pelo fabricante, reutilizáveis ou biodegradáveis;


·         CATEGORIA T: Transporte – selecionar materiais locais, diminuindo transporte de mercadorias, ou usar materiais transportados por meios de baixo impacto;


·         CATEGORIA SE: Aspectos sócio-econômicos – selecionar materiais que possuam viabilidade econômica; contribuam para um ambiente saudável e seguro; possuam boa transferência tecnológica, viabilidade de industrialização e comercialização; sejam produzidos com respeito às condições humanas, com políticas empresariais de ações sociais; e que dão ênfase à economia local.
Claro que é difícil obter todas essas informações sobre um produto, mas devemos estar mais atentos aos produtos do mercado: do que é feito, quem fabricou, de onde veio, se o material é poluente e artificial ou natural… busque o máximo de informações!
Para ajudar mais um pouco, indicamos uma matéria da Planeta Sustentável, que indica lojas verdes que vendem produtos ecológicos, econômicos e sustentáveis: planetasustentavel (Ver no destaque).

O que são produtos sustentáveis?


Produtos sustentáveis são aqueles que incorporam os atributos essenciais da sustentabilidade: salubridade (não pode fazer mal à saúde), qualidade (comprovada para o que se propõe) e responsabilidades social, ambiental e de comunicação com o consumidor. Não se deixe levar pela embalagem se é reciclada ou não. Isso não é importante em uma primeira análise.

Atributos essenciais da Sustentabilidade são aqueles que não podem faltar em nenhum produto para que possa ser considerado sustentável. São eles:

·         SALUBRIDADE DO PRODUTO

·         QUALIDADE DO PRODUTO

·         RESPONSABILIDADE SOCIAL DO FABRICANTE

·         RESPONSABILIDADE AMBIENTAL DO FABRICANTE

·         COMUNICAÇÃO RESPONSÁVEL COM O CONSUMIDOR

Atributos Complementares da Sustentabilidade são aqueles que contribuem, adicionalmente, para menores impactos socioambientais. São eles os relativos a:

·         SUSTENTABILIDADE DO PROJETO

·         SUSTENTABILIDADE DA FABRICAÇÃO

·         SUSTENTABILIDADE DA COMERCIALIZAÇÃO


Nenhum produto pode ser considerado sustentável se:

· Fizer mal à saúde humana;
· Não tiver qualidade para o que se propõe, levando à baixa produtividade, ao desperdício e a custos mais elevados;
· Seu fabricante não respeitar os direitos sociais e a cultura local;
· Seu fabricante não tiver procedimentos de preservação do meio ambiente; e

· A comunicação com os consumidores não se dá de forma ética.


CONCEITOS
Produto Ecológico - É aquele que é produzido com a preocupação, quase que única, de preservar o meio ambiente o mais intacto e, se for possível, reconstituído.

Produto Orgânico - É todo produto, animal ou vegetal, obtido sem a utilização de produtos químicos ou de hormônios sintéticos que favoreçam o seu crescimento de forma não natural.

Produto Verde - É aquele que se preocupa em menores impactos ambientais (p.ex. eficiência energética, origem dos materiais etc...) e também com a saúde humana.

Produto Sustentável - É aquele que também incorpora os aspectos de responsabilidade social além do ambiental e de saúde das pessoas.

Lojas verdes

SUPERGREEN
Boa para: soluções sustentáveis de hidráuli©Veridiana Scarpellica e energia.
Por que escolhemos: oferece sistemas de água e energia solar de acordo com a demanda do cliente. Entre os mais vendidos estão tubos e conexões de PPR, captação e reúso de água de chuva, painéis fotovoltaicos, aquecimento solar de água a vácuo e sistemas de tratamento biológico de esgoto.
Fator extra: promove cursos de capacitação de mão-de-obra para instalações hidráulicas.
Como trabalha: soluções e produtos sob encomenda, com garantia dos fabricantes e profissionais indicados para a instalação.
Informações: www.supergreen.com.br; tel. (11) 3744-3051, São Paulo.
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PRIMAMATÉRIA
Boa para: todas as etapas da obra, da estrutura aos acabamentos.
Por que escolhemos: o show room incorpora alguns produtos oferecidos pela loja, como tintas à base de terra e piso de marmoleum.
Outras opções: pisos de madeira de reflorestamento, equipamentos para captação de água de chuva e painéis fotovoltaicos.
Fator extra: para quem vai construir, a loja conta com profissionais para a elaboração do projeto.
Como trabalha: produtos sob encomenda, com entrega em uma semana. A instalação feita por profissionais indicados pela loja.
Informações: www.primamateria.com.br; tel. (11) 3814-8443, São Paulo.
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ECOPRODUTOS
Boa para: todas as etapas da obra, do projeto à decoração.
Por que escolhemos: Ela é apoiada pelo Instituto para o Desenvolvimento da Habitação Ecológica, que presta serviço de consultoria de projetos e desenvolvimento de produtos sustentáveis.
A loja comercializa cerca de 5 mil itens – argamassas, tintas, telhas, peças artesanais e produtos de limpeza.
Fator extra: organiza cursos de capacitação em ecoprodutos para profissionais da construção.
Como trabalha: produtos e soluções sob encomenda, garantia dos fabricantes e indicação de mão-de-obra.
Informações: www.idhea.com.br; tel. (11) 3227-4742, São Paulo.
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ECOLEO
Boa para: acabamentos de madeira e produtos para marcenaria.
Por que escolhemos: aberta em 2003, foi a primeira revenda de madeira certificada da América Latina. Todos os produtos levam o selo do Conselho Brasileiro de Manejo Florestal (FSC): painéis, pranchas, compensados, MDF e madeira serrada bruta de várias espécies.
Fator extra: promove treinamento e consultoria para arquitetos designers e marceneiros. Tem parceria com escolas de marcenaria moderna do Senai. Como trabalha: produtos com pronta entrega e indicação de mão-de-obra.
Informações: www.ecoleo.com.br; tel. (11) 3812-3422, São Paulo; tel. (21) 2221-0777, Rio de Janeiro
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ECOCASA
Boa para: soluções hidráulicas e de acabamento.
Por que escolhemos: a loja trabalha exclusivamente com produtos e serviços sustentáveis para construção e reforma.
Destaque para o sistema de captação de água de chuva, coletores solares e madeira plástica (feita de plástico reciclado, é ideal para piso, deck, bancos de jardim e acabamentos).
Fator extra: elabora projetos de acordo com a demanda do cliente.
Como trabalha: produtos sob encomenda, com assistência técnica e instalação feita pela loja ou com indicação de mão-de-obra.
Informações: www.ecocasa.com.br; tel. (19) 3442-8434, Limeira, SP.
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CEC.COM.BR
Boa para: etapas de acabamento.
Por que escolhemos: a loja virtual da C&C conta com cerca de 250 produtos com o selo ECO2, que identifica materiais de construção ecológicos e econômicos.
Destaque para luminárias solares, lâmpadas eficientes, tintas à base de água e equipamentos que reduzem o consumo de água em banheiros e cozinha.
Fator extra: inscrição online para diversos cursos gratuitos oferecidos nas lojas.
Como trabalha: compras pelo site, com entrega em todo o Brasil. Garantia dos fabricantes e prazo de troca de até 30 dias.
Informações: www.cec.com.br; SAC (11) 4004-1444, São Paulo.

Impactos e alternativas de alguns materiais

1) Cimento

Os impactos da indústria do cimento estão relacionados a extração de matéria-prima, que causa degradação do habitat natural, emissão de material particulado que causam problemas à saúde humana, e macroimpacto causado na fase da clinquerização, que emitem gás carbônico e agravam o efeito estufa.

Alternativas: Tijolo de Solo-cimento (consome menos energia que os tijolos cerâmicos).


2) Aço


O aço é normalmente considerado um amigo do meio ambiente, por ser 100% reciclável.

No entanto, praticamente todo o ferro utilizado na produção do aço provém do ferro-gusa, obtido a partir da fusão de minério de ferro em altos-fornos, onde carvão mineral ou vegetal é utilizado como agente redutor e fonte de energia. Em 2006, o Brasil foi o maior produtor mundial de carvão vegetal e as indústrias siderúrgicas consumiram mais de 90% da quantidade total do insumo produzido no País, e 49% foi obtido a partir da derrubada de matas nativas.

Além de ser considerada uma atividade altamente poluente, a produção de ferro-gusa e aço demanda uma enorme quantidade de energia, principalmente na forma de carvão mineral (com os devidos impactos sobre as mudanças climáticas) ou carvão vegetal (cuja produção é associada à destruição de matas nativas e à expansão da monocultura de eucalipto).

Segundo o Ministério de Minas e Energias, os setores de ferro-gusa e aço consumiram quase 10% do total da energia utilizada no país em 2006. Como agravante, é preciso considerar que um terço da energia utilizada por esse setor vem da queima de carvão mineral, uma das fontes de energia que mais contribui para as mudanças climáticas.
Com relação às emissões atmosféricas, os poluentes gerados pelas siderúrgicas são vários. Dióxido de carbono (CO2) e metano (CH4) contribuem para o aumento da quantidade de carbono na atmosfera e, consequentemente para as mudanças climáticas. Além deles, óxidos de enxofre (SOx) e óxidos de nitrogênio (NOx) reagem com a umidade presente no ar e formam, respectivamente, ácidos de enxofre e ácidos de nitrogênio, constituindo assim a chamada “chuva ácida”. Existem ainda os chamados poluentes orgânicos, alguns dos quais podem causar diferentes tipos de câncer.
Outro impacto importante da produção de aço diz respeito ao seu efeito sobre os corpos d´água. De forma geral, os efluentes líquidos apresentam alta concentração de contaminantes, como amônia, benzeno, óleos, cobre, chumbo, cromo e níquel. Apesar das empresas terem estações de tratamento de efluentes, o relatório “O estado real das águas no Brasil”, desenvolvido pela Defensoria da Água, aponta duas siderúrgicas entre as cinco empresas mais poluidoras no país. A organização cita a CSN em terceiro lugar, devido a problemas como depósito irregular de resíduos, vazamentos de benzeno e diversos casos de poluição hídrica. A Gerdau, por sua vez, é listada em quarto lugar por depositar resíduos em local irregular e por sua atuação em conflitos fundiários no litoral sul de Santa Catarina, prejudicando comunidades tradicionais.
3) PVC

Além de suas características carcinogênicas, os plásticos não-biodegradáveis como o PVC apresentam um sério problema para o lixo das grandes cidades. Por se tratar de compostos orgânicos, os componentes destes plásticos podem ocasionar um impacto sistêmico, pois suas substâncias se aderem a plantas e animais, causando doenças e morte por grandes distâncias. O PVC ainda utiliza gás cloro em sua fabricação que, quando queimado, libera ácido clorídrico, causador da chuva ácida.

Alternativas: plásticos PP, PET e PP são os menos tóxicos, apesar de também envolverem substâncias perigosas, porém são facilmente recicláveis.

4) Tinta

  • Usar tinta à base de água e sem solventes orgânicos em sua composição.

OBS: Estas mesmas considerações valem para adesivos, selantes, impermeabilizantes, silicones, vernizes, emulsões asfálticas.


5) Dry All

A tecnologia dry wall oferece baixíssimo impacto ao meio ambiente, em comparação com a alvenaria. Alguns fatores contribuem diretamente para isso, tais como:
Quantidade de entulho gerada é substancialmente menor é cerca de 5% do peso da obra, contra 30% da alvenaria;
Reduz em até 80% a utilização de cimento;
Reduz em até 90% o consumo de matérias-primas naturais.
Além disso, seus resíduos, em sua maioria, chapas e de perfis estruturais de aço, podem ser totalmente reciclados.
6) Economia e Racionalização da Água

  • Utilizar torneiras com sensores e temporizadores,
  • válvulas de descarga e de mictório com baixos volumes de descarga
  • reguladores de vazão para chuveiros e torneiras.

7) Lâmpadas


Verificar se possuem o selo Procel e o teor de  mercúrio contido na composição do produto. Optar por aquelas que além de apresentar o menor teor deste metal, também tenham instruções sobre o que fazer em caso de acidente e seus fabricantes e distribuidores se responsabilizem por recolher lâmpadas queimadas.

*Fluorescentes


8) Pisos, concreto, porcelanatos


É interessante optar por fabricantes que utilizem materiais reciclados para compor o produto (sem, é claro, perder a qualidade), e tenham a extração de matérias-primas e manufatura do produto nas proximidades da obra, reduzindo assim os gastos com transporte. É válido também optar por materiais que possam ser reciclados no futuro.


Sobre Certificação


Selo Procel de Eficiência Energética – Eletrodomésticos
Cerflor e Forest Stewardship Council (FSC) – Madeira
SustentaX - Materiais para a construção, reformas, decoração e operação de edificações. (www.selosustentax.com.br)

LEED - Leadership in Energy and Environmental Design


Cinco pontos:

  • Espaço sustentável;
  • Racionalização do uso da água;
  • Eficiência energética;
  • Qualidade ambiental interna; e
  • Sustentabilidade dos materiais.


ACQUA

Inspirado no selo francês HQE, o AQUA – Alta Qualidade Ambiental foi desenvolvido pelos professores da Escola Politécnica e pode ser lido na íntegra no site da GEA Construction - Global Environmental Alliance for Construction.
O AQUA é o primeiro selo que levou em conta as especificidades do Brasil para elaborar seus 14 critérios – que avaliam a gestão ambiental das obras e as especificidades técnicas e arquitetônicas. São eles:

Eco-construção

- relação do edifício com o seu entorno
- escolha integrada de produtos, sistemas e processos construtivos e
- canteiro de obras com baixo impacto ambiental.


Gestão

- da energia
- da água
- dos resíduos de uso e operação do edifício e
- manutenção: permanência do desempenho ambiental.


Conforto

- higrotérmico
- acústico
- visual e
- olfativo.


Saúde

- qualidade sanitária dos ambientes;
- do ar e
- da água.

SUSTENTAX
Segundo o site da Sustentax, que garante materiais sustentáveis no Brasil, as vantagens das construções sustentáveis com selo é o valor agregado que estas possuem:
  • Riscos ambientais reduzidos;
  • Riscos sociais reduzidos;
  • Risco de pós-construção reduzido;
  • Melhor imagem junto ao mercado em expansão;
  • Melhor imagem junto aos utilizadores e consumidores finais;
  • Maior valor percebido do produto / serviço.
O selo Sustentax para projetos de arquitetura tem por objetivo:
  • A conformidade com critérios de sustentabilidade ambiental reconhecidos internacionalmente
  • A conformidade com critérios de qualidade específicos;
  • A conformidade com critérios de salubridade e de proteção à saúde das pessoas;
  • O comprometimento com a responsabilidade social;
  • O comprometimento com a responsabilidade ambiental;
  • O comprometimento com a disseminação de práticas que geram economia, evitam desperdícios e aumentam a produtividade;
  • O comprometimento com a comunicação ética com o consumidor
  • Contribuição para os critérios LEED e AQUA.
Critérios de Análise:
  • Atendimento às normas vigentes de qualidade e especificações de produtos;
  • Baixa emissão de compostos orgânicos voláteis (COVs);
  • Baixo consumo de água;
  • Comprometimento do fabricante em orientar os consumidores quanto ao uso adequado do produto e descarte correto de embalagens;
  • Eficiência de equipamentos;
  • Eficiência e baixo impacto ambiental de equipamentos de limpeza;
  • Emprego de materiais classificados como regionais;
  • Isolamento térmico;
  • Não uso de fontes tóxicas para composição de produtos (exemplo: metais pesados);
  • Regularidade de licença ambiental do fabricante;
  • Responsabilidade ambiental do fabricante;
  • Responsabilidade social do fabricante;
  • Reutilização de matéria-prima;
  • Salubridade de produtos;
  • Uso de componente reciclados;
  • Uso de madeira certificada;
  • Uso de materiais classificados comom rapidamente renováveis.
O selo Sustentax para Construtoras tem por objetivo:
  • Aumentar a produtividade e reduzir custos na implantação de empreendimentos sustentáveis;
  • Aumentar a competitividade dessas empresas na execução de empreendimentos sustentáveis passíveis de certificação por meio da redução de custos via aumento de produtividade;
  • Facilitar a identificação por parte do mercado de que a empresa está preparada para a execução de obras a serem certificadas.
O selo Sustentax atesta:
  • A conformidade de seus procedimentos, incluindo seleção de materiais, instruções para sub-contratados e controle de qualidade de seus serviços, com os requisitos para uma possível certificação ambiental;
  • O comprometimento com práticas socioambientalmente corretas;
  • O comprometimento com a responsabilidade social;
  • O comprometimento com a disseminação de práticas que geram economia, evitam desperdícios e aumentam a produtividade
  • O comprometimento com a comunicação ética com o consumidor.
Exemplos de itens de Sustentabilidade avaliados para o recebimento do Selo SustentaX para Construtoras:

·         Sustentabilidade do Espaço
             - Controle de erosão e sedimentação.
·         Racionalização do uso da água
             - Escolha de Sistemas e componentes hidraúlicos com vazão reduzida.
·         Qualidade Ambiental Interna
- Critérios para o controle da qualidade interna do ar durante a construção e antes da ocupação.
- Critérios para o controle do processo de aquisição, armazenamento, identificação e registro de materiais que serão utilizados na construção, com baixos índices de emissão de Compostos Orgânicos Voláteis (COVs).
·         Materiais e Recursos
             - Gerenciamento dos resíduos da construção civil.
             - Critérios para aquisição e registro de materiais de reuso, reciclados, regionais e                rapidamente renovávies.
             - Critérios para aquisição e registro de madeira certificada.

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