segunda-feira, 19 de setembro de 2011

OS SETE PECADOS DA ROTULAGEM AMBIENTAL (“GREENWASHING”)

Todos os direitos reservados a TerraChoice Environmental Marketing Inc.
 
Pecado do Custo Ambiental Camuflado   
É uma declaração de que um Produto é “verde” baseado apenas em um conjunto restrito de atributos sem atenção a outras importantes questões ambientais. Papel, por exemplo, não é necessariamente ambientalmente preferível apenas pelo fato de vir de uma floresta plantada sustentavelmente. Outras importantes questões no processo de produção do papel, tais como a emissão de gases de efeito estufa ou a utilização de cloro no branqueamento do papel podem ser igualmente importantes.
 
Pecado da Falta de Prova
Uma declaração ambiental que não pode respaldada informação de suporte facilmente acessível ou por uma certificação de terceira parte confiável. Exemplos comuns são produtos como lenços de papel ou papel toalha, que declaram várias porcentagens de conteúdo reciclável pós-consumo, sem fornecer evidência.
 
Pecado da Incerteza
Uma declaração que é tão pobre ou abrangente que seu real significado provavelmente não será compreendido pelo consumidor. “Totalmente natural” é um exemplo. Arsênico, urânio, mercúrio e formaldeídos são de ocorrência totalmente natural, e venenosos. “Totalmente natural” não é necessariamente “verde”.
 
Pecado do Culto a Falsos Rótulos
Um produto que, através de palavras ou imagens, dá a impressão de endosso de terceira parte quando este endosso não existe; rótulos falsos, em outras palavras.
 
Pecado da Irrelevância
Uma declaração ambiental que pode ser verdadeira mas não é importante ou é inútil para os consumidores que buscam produtos ambientalmente preferíveis. “Livre de CFC” é um exemplo comum, já que é um apelo freqüente apesar do fato de que os CFCs estão banidos por lei.
 
Pecado do “Menos Pior”
Uma declaração pode ser verdadeira na categoria do Produto, mas que arrisca distrair o consumidor do maior impacto ambiental da categoria como um todo. Cigarros orgânicos podem ser um exemplo deste Pecado, tanto quanto veículos utilitários eficientes no consumo de combustível.
 
Pecado da Mentira
Declarações ambientais que são simplesmente falsas. Os exemplos mais comuns eram produtos falsamente declarados como sendo certificados ou registrados pela eficiência energética (“Energy Star”).
Fonte: http://www.abntonline.com.br/rotulo/EccoInfo.aspx

sábado, 10 de setembro de 2011

Setembro Verde acontece em SP

A Matilha Cultural promove o Setembro Verde com atrações de cinema, música, exposições, oficinas, eventos e debates de 03/09 a 02/10, em São Paulo.

Dentre os filmes estão: "Viver sem Dinheiro", "O Veneno está na mesa", "Efeito Reciclagem" e "Sobre a Água".

>>>> Download da programação.

Estudantes constroem casa sustentável em comunidade Navajo


O estúdio de arquitetura DesignBuildBLUFF é uma organização sem fins lucrativos que constrói casas ambientalmente corretas para moradores da comunidade Navajo, nos EUA. Os voluntários são alunos de arquitetura, engajados com as causas sociais e que estão abertos a ajudar as comunidades necessitadas.
Em 2009 o projeto construiu uma casa que ajudou uma família composta por cinco pessoas: a mãe e seus quatro filhos, que haviam conseguido fugir de um marido alcoólatra, mas não encontravam moradia ou emprego. Durante muito tempo eles moraram em uma cabana apertada, com apenas 4,5 metros de largura. Neste espaço havia as camas, um pequeno fogão e uma geladeira.
A realidade desta família foi transformada através da disposição de 18 estudantes voluntários, do curso de Arquitetura e Planejamento da Universidade de Utah, nos Estados Unidos.
A nova casa possui pouco menos de 92 metros quadrados e foi construída dentro de padrões sustentáveis, que a tornam eficiente e cooperam para uma melhor qualidade de vida dos moradores. O fogão a lenha instalado na casa possui sistema de reaproveitamento do calor para o aquecimento da residência, já que ela está localizada no deserto e por lá os invernos são rigorosos.
Para reduzir o consumo energético, os estudantes usaram sistemas de obtenção energética limpa para toda a casa. Painéis solares, por exemplo, foram instalados para esquentar a água e armazenar o calor do sol.
Toda a casa foi construída a mão pelos voluntários, que estudaram a sua disposição, de modo a tornar a residência mais eficiente diante das condições climáticas locais. Por isso, a construção não conta com aparatos tecnológicos e todo o seu projeto contou apenas com estudos sobre o sol, o uso da madeira e brises.
A estética da casa foi pensada seguindo os padrões culturais da Reserva Navajo, assim ela tem a aparência rústica de um celeiro. Outro cuidado dos arquitetos foi em relação ao nível entre a construção e o chão. Por isso, a residência possui um vão, de pouco mais de um metro, que permite a passagem da areia, ao invés de deixá-la sendo acumulada ao redor da parede quando os fortes ventos do deserto sopram. Esse espaço também incentiva a ventilação natural.
O exterior da casa conta com materiais de origem reciclada, como é o caso dos postes de madeira, do revestimento em folhas de alumínio e dos pallets reconstruídos. Para finalizar, a pintura foi feita utilizando tinta natural feita de barro. Com informações do ArchDaily.
 
Fonte: Redação CicloVivo

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Como obter o selo Casa Azul

Mais uma certificação está acessível no mercado da construção civil: o Selo Casa Azul da Caixa. As construturas que atenderem os 19 critérios mínimos poderão obter facilidades no financiamento bancário além de terem o imóvel classificado como sustentável.

A cartilha é didática e oferece todas as informações necessárias para quem quer construir sem destruir o meio ambiente.

Faça o download >>>


Cartilha ensina a gerenciar os resíduos sólidos da construção

A cartilha "Gerenciamento de Resíduos Sólidos para a Construção Civil", elaborada pelo SINDUSCON-MG, contribui para a destinação adequada dos resíduos sólidos provenientes dessa que é uma das atividades que mais degrada o meio ambiente. Na publicação são abordados: a gestão dos resíduos sólidos da construção civil no município de Belo Horizonte, classificação, roteiro para gerenciamento de resíduos, desafios e resoluções estabelecidas pelo CONAMA.

Faça o download >>>

Madeira: uso sustentável na construção civil

As publicações "Madeira: Uso Sustentável na Construção Civil" e "Seja Legal" são dois importantes materiais para ajudar o setor da construção civil e todos os que utilizam a madeira de uma forma geral a usá-la de forma sustentável sem a destruição de nossas florestas.

Ambas foram produzidas com parceria da WWF.

O manual destaca a importância da incorporação de espécies alternativas de madeira empregada nas atividades da construção civil para minimizar os impactos ambientais.

Faça o download >>>
Seja Legal mostra opções para quem deseja eliminar a ilegalidade na cadeia produtiva da madeira e adotar o consumo de produtos com a certificação FSC. 
Comprando um móvel com o selo FSC, o consumidor tem a certeza de estar adquirindo um produto fabricado com obediência às leis de defesa do meio ambiente e à legislação trabalhista vigente.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Arqfine Sustentável no BedZed








Objetivos do BEDZED

• Eliminar as emissões de carbono por consumo de energia
• Reduzir o uso de eletricidade em 33% em relação à média do Reino Unido (14 kWh/pessoa/dia)
• Reduzir em 33% o uso do sistema de aquecimento em relação à média do Reino Unido (14,1 kWh doméstico/dia)
• Reduzir em 33% o uso de água em comparação à média do Reino Unido (150 litros/pessoa/dia)
• Reduzir o uso de combustível fóssil por carros em 50%
 

Resultados


 • Redução das emissões de CO2 em 56% (em comparação com a média local)
• Redução de 45% no uso de energia elétrica (em comparação com a média local)
• Redução de 81% no consumo de energia para aquecimento
• Redução de 58% no consumo de água (em comparação com a média nacional), equivalente a 72 litros/pessoa/dia
• Redução de 64% nos quilômetros rodados de carro (em relação à média nacional)
• Reciclagem de 60% dos resíduos
• Consumo de alimentos orgânicos por parte de 86% dos moradore

Instituições envolvidas

• BioRegional Development Group
• Bill Dunster Architects
• Peabody Trust
• Arup
• Consultores Gardiner e Theobald

Fontes

http://www.bioregional.com/what-we-do/our-work/bedzed/
http://sustainablecities.dk/en/city-projects/cases/bedzed-promoting-green-living
http://www.bioregional.com/files/publications/BedZED_seven_years_on.pdf

BedZed: Um bairro que é exemplo de sustentabilidade urbana

Mais um exemplo de que é possível promover a ocupação dos espaços urbanos de um modo planejado e mais que isto, sustentável. Esta experiência bem sucedida, iniciada em 2002, apresenta soluções relativamente simples, cuja implementação não representa custo astronômico, e como poderá se ver no artigo, tem produzido benefícios não só no aspecto ambiental, como no social.
Nada mais coerente em um mundo preocupado com o aquecimento global do que condomínios pensados desde a construção em causar menos impacto ao meio ambiente. No Reino Unido, o BedZED, ou Beddington Zero Energy Development (Empreendimento de Energia Zero), é o modelo líder em sustentabilidade urbana. Desenvolvido pela maior incorporadora inglesa, a Peabody Trust, em conjunto com um grupo especialista em meio ambiente chamado BioRegional, o BedZED foi desenhado e concebido pelo arquiteto Bill Dunster.
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O sucesso é tanto que o grupo de arquitetos tem feito projetos para vários outros países, como China, Portugal e França. “Todos têm zero ou baixa emissão de carbono, mostrando ser rentável e moderno viver de forma ecológica em qualquer parte da Terra”, diz Erika Rees, do time de arquitetos.
O bairro começou a ser habitado desde 2002, seguindo uma filosofia de composição heterogênea dos seus residentes: cerca de 1/3 dos habitantes pertence às classes mais desfavorecidas, 1/3 pertence à classe média e o outro terço à classe alta, entre os quais se encontram alguns dos que projetaram e financiaram o BedZED. Os resultados têm sido muito bons, com as populações mais carentes se integrando totalmente na vida social e à filosofia ecológica do bairro.
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Desde o começo, o empreendimento londrino foi feito como manda a cartilha da sustentabilidade: com material de construção comprado perto da área a ser erguida, uso de materiais reciclados e mão-de-obra local. “Não existe diferença entre esse projeto e uma casa normal. A não ser pela vontade de fazer assim”, frisa o próprio Bill Dunster.
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Hoje, 220 pessoas vivem nas 100 unidades do condomínio, localizado em Sutton, a 20 minutos de trem de Londres. Inicialmente eram 82 apartamentos e os demais eram escritórios. A idéia de trabalhar ali, contudo, parece não ter sido tão aprovada no dia-a-dia e logo os escritórios se converteram em novas moradias, de um a quatro dormitórios. “Embora à primeira vista não se note muita diferença com relação às casas comuns, com um pouco mais de atenção, começamos a reparar nos detalhes que tornam única essa ecovila”, comenta Mathew Sullivan, o guia responsável por explicar os princípios do empreendimento aos incansáveis visitantes. Mais uma prova de que o interesse por moradias sustentáveis cresce.
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O sistema está baseado em técnicas simples e comprovadas para minimizar o consumo de energia. A Inglaterra tem um inverno rigoroso e todas as casas pedem aquecimento, o que representa um alto consumo de energia e gastos mensais. Nesta vila, as casas foram construídas para se manter a 18 ºC. Os materiais usados na construção, principalmente nas paredes, conservam e liberam vagarosamente o calor. As paredes foram feitas com isolantes térmicos entre duas camadas de concreto. Outra forma de aquecimento vem do uso da casa. Forno, TV, pessoas – tudo libera uma quantidade de calor, que, em vez de ser desperdiçada, fica retida por um supersistema de isolamento.
No verão, basta abrir as janelas para o ar circular. E os grandes e coloridos ventiladores que se vêem nos telhados mantêm uma circulação inteligente (refrescam no verão e usam a pressão do vento para intensificar o aquecimento no inverno).
Com essas técnicas, o consumo de energia para aquecimento é somente 10% do que gasta uma casa normal. O que se usa vem de fontes renováveis, proporcionando energia “neutro-carbono”. Como? Dentro do condomínio, uma unidade abastecida por refugos de madeira fornece a energia elétrica para todos os apartamentos. O calor desse processo gera água quente. Falando em água, a coleta das chuvas utilizando os telhados é usada para a descarga nos banheiros. Essa medida e outras, como máquina de lavar roupa com baixo uso de água e sistemas de descarga reguláveis nos vasos sanitários, fazem com que a média de uso de água no BedZED seja de 60 litros por dia por pessoa. Para ter uma idéia da diferença, no Reino Unido o gasto médio por pessoa é de 150 litros.

Resumo das vantagens

Menos impacto ao meio ambiente, menores gastos de água, luz e gás. No condomínio londrino, há ainda outros atrativos. Um quarto das residências é subsidiado pelo governo britânico, fornecendo casa a quem não tem condições financeiras. Outro quarto delas é destinado ao que se chama de social workers, ou profissionais indispensáveis para uma boa comunidade, como professores, médicos, bombeiros etc. (eles conseguem preços bem mais acessíveis para as moradias).
A metade das residências, vale dizer, interessou pela possibilidade de um bom investimento, por se tratar de um conceito novo e promissor. Custaram em torno de 15% mais que a média da região. Um apartamento de dois quartos, por exemplo, sai por volta de 250 mil libras, ou 875 mil reais. (O mercado imobiliário inglês é um dos mais caros do mundo.) Nesse momento, não há unidade à venda, mas uma fila de pessoas em espera indica que, caso alguém deixe o local, a venda será imediata.

Clube do carro

Atualmente, 49% dos moradores fazem uso da bicicleta como meio de transporte. O trem, um hábito cultural na Inglaterra, também é bastante utilizado. Há ainda sistemas de abastecimento elétrico para veículos e um Clube do Carro. O morador se inscreve e recebe um cartão. A partir daí, agenda o carro quando precisa (há estacionamentos em vários pontos da cidade), utiliza e devolve no estacionamento, pagando de acordo com o tempo de uso.
Embora qualquer pessoa possa ser membro, os moradores do BedZED tiveram incentivo inicial para pagar uma anuidade mais barata.
Esse mundo particular só cresce. Os arquitetos já divulgam as casas pré-fabricadas dentro desse conceito. O Rural ZED (www.ruralzed.com), como foi batizado, permite comprar uma casa completa como se fosse um kit ZED a ser instalado em seu terreno.
E estão para ser lançados novos empreendimentos: o One Brighton, o Riverside One, com 750 residências, além de hotel, cafés, escritórios e lojas, e o One Gallions, com 260 apartamentos. Todos com a bandeira do zero carbono.
Fonte: Lufe Gomes para a Revista Bons Fluidos (Posted on 22.12.2008 by Xico Lopes)

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Petição para proteção de Abrolhos


Diga não à exploração de petróleo em Abrolhos (BA), o lar das baleias Jubarte e um dos arquipélagos mais importantes da biodiversidade marinha do Atlântico Sul.



Programa cobra de candidatos compromissos com a sustentabilidade


Com base em doze temas (veja abaixo) e mais de 400 indicadores, a Rede Nossa São Paulo*, a Rede Social Brasileira por Cidades Justas e Sustentáveis* e o Instituto Ethos*, com apoio da Fundação Avina*, lançaram oficialmente o Programa Cidades Sustentáveis*, nesta sexta-feira (19), em São Paulo. A iniciativa ainda inclui cases de projetos bem-sucedidos em diferentes cidades pelo mundo, como exemplos de aplicação prática das propostas. A plataforma foi baseada no pacto político de Aalborg, na Dinamarca, com metas de desenvolvimento sustentável, que já tem a adesão de 650 municípios europeus.

Os temas são os seguintes:
1. Governança;
2. Bens naturais comuns;
3. Equidade, justiça social e cultura de paz;
4. Gestão local para a sustentabilidade;
5. Planejamento e desenho urbano;
6. Cultura para a sustentabilidade;
7. Educação para a sustentabilidade e qualidade de vida;
8. Economia local dinâmica, criativa e sustentável;
9. Consumo responsável e opções de estilo de vida;
10. Melhor mobilidade, menos tráfego;
11. Ação local para a saúde; e
12. Do local para o global.

Nesses tópicos, alguns dos indicadores considerados prioritários são relacionados à área verde por habitante, percentual de área desmatada, concentrações de GEEs - Gases de Efeito Estufa, acesso a rede de esgoto, além de compras públicas sustentáveis, eficiência energética, inclusão de catadores no sistema de coleta seletiva, adoção de ciclovias e corredores de ônibus exclusivos. A saúde tem também destaque por meio das taxas de doenças de veiculação hídrica e mortalidade por doenças respiratórias e circulatórias, também coligadas à poluição e às mudanças climáticas.

EXEMPLOS PELO MUNDO
Entre as experiências mundiais foram selecionadas, por exemplo, o orçamento participativo adotado na cidade de Porto Alegre e o documento publicado em 2002 pelo governo londrino, sobre a pegada ecológica local. Os dados revelavam que os maiores consumos são relacionados a alimentos, materiais e resíduos. A capital do Reino Unido mantém também outro projeto, que incentiva, até o ano que vem, a criação de 2012 hortas em locais urbanos inutilizados até telhados de edifícios.

Com relação à mobilidade, um dos casos destacados é da cidade de Bogotá, na Colômbia, que começou a transformar seu sistema de transporte, a partir de 1998: foram construídos mais de 300 km de ciclovias. Já em Tóquio, no Japão, o destaque ficou por conta da redução da taxa de vazamentos nos sistemas de água a 3,6%, em 2006.

Segundo Maurício Broinizi, secretário-executivo da Rede Nossa São Paulo, a proposta é intensificar a campanha para que os candidatos às Eleições em 2012 assinem cartas-compromissos para atender, pelo menos, os 100 princípios básicos. "A meta é que, a cada dois anos, os prefeitos eleitos realizem audiências públicas e prestação de contas a respeito do cumprimento e do não-cumprimento; neste caso, com justificativas à sociedade".

Até 2013, o plano de mobilização deverá ser intensificado por campanhas que sensibilizem e mobilizem prefeitos, partidos políticos, câmaras municipais e eleitores para valorizarem os candidatos comprometidos com o Programa.

Fonte: Planeta Sustentável

Conheça, participe e divulgue a Rede Social Brasileira por Cidades Justas e Sustentáveis

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Eike Batista inaugura primeira usina solar comercial do Brasil

A usina conta com 4.680 painéis, distribuídos por seus 12 mil metros quadrados. | Imagem: Divulgação MPX

A empresa EBX, do magnata Eike Batista, inaugurou nesta quinta-feira (4) a primeira usina solar do Brasil a produzir energia em escala comercial. A construção está instalada na cidade de Tauá, no Ceará, e tem capacidade para produzir um megawatt.

A MPX Tauá, como é conhecida a usina, irá fornecer energia suficiente para abastecer 1,5 mil famílias, mas o intuito da empresa é que esse potencial aumente mais de três vezes, em breve. A expansão já foi autorizada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Além disso, a  expectativa é de que a usina gere nove mil empregos diretos.

A usina conta com 4.680 painéis, distribuídos por seus 12 mil metros quadrados. O local para a construção foi escolhido por suas condições meteorológicas favoráveis e também pelo incentivo dado pelo governo cearense, que criou o Fundo de Incentivo à Energia Solar.

Par adquirir os custos totais da construção, R$ 10 milhões de reais, a empresa contou também com um apoio financeiro do Banco Internacional de Desenvolvimento (BID).

Para a produção de energia a empresa utiliza painéis solares fabricados pela empresa japonesa Kyocera, que transformam a energia do sol em eletricidade, que posteriormente é encaminhada à distribuidora de energia Coelce, do Ceará. Com informações do G1.

Redação CicloVivo
Postado em 04/08/2011 às 11h00

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Empresa de Londres 2012 fará Parque Olímpico do Rio


O projeto básico dos Parques Olímpicos dos Jogos Londres 2012 e Rio 2016 terá a mesma assinatura, após o escritório londrino da Aecom ter sido anunciado nesta sexta-feira como o vencedor do concurso internacional para o plano geral urbanístico do complexo esportivo carioca. O local, que tem 1.180.000 metros quadrados, será palco da disputa de 15 modalidades olímpicas e 11 paraolímpicas.

– Aproveitamos a experiência no projeto de Londres e a adaptamos às características do Rio – disse Adan Williams, diretor da Aecom,  que trabalhou no projeto sob a coordenação de Bill Hanway.

Pela vitória, os ingleses receberam R$ 100 mil e deixaram no segundo e terceiro lugares, escritórios dos Estados Unidos e Portugal, respectivamente. O passo seguinte será o desenvolvimento do projeto, já que o plano básico tem por função prever, por exemplo, onde serão instaladas e quais serão os tamanhos das arenas esportivas do Parque Olímpico.

– Tinha de ser um excepcional projeto durante os Jogos e para depois deles. E eles conseguiram isso, com um desenho urbanístico de boa qualidade e até com uma referência a valores paisagísticos do Rio, como o calçadão de Copacabana – disse o presidente do Instituto dos Arquitetos do Brasil, Sérgio Magalhães.

Entre as regras do concurso estava uma que determinou a necessidade 60% do terreno poder ser destinado à iniciativa privada. O restante será usado como Centro Olímpico de Treinamento e contará com instalações esportivas permanentes.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, ainda não escolheu a modelagem para o terreno ser negociado com a iniciativa privada. Ontem, o político afirmou que um dos principais problemas no entorno do Parque Olímpico está próximo de ser resolvido: a remoção de uma favela.

AECOM TAMBÉM ESTÁ NA COPA DE 2014

No Brasil, na área esportiva, a Aecom conseguiu se associar a Recife na construção da Cidade da Copa 2014. Fundada na década de 90, nos Estados Unidos, a Aecom é especializada no fornecimento de serviços integrados de engenharia, design e gerenciamento de programas para os mais diversos tipos de mercados. E uma das diferenças entre os projetos do Rio e Londres é de o tempo de maturação do legado. No Brasil será de 30 anos, dez a menos do que os ingleses.

Fonte: O Povo Online

Conheça o plano da Vila Olimpica do Rio no Youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=JdLRuwczjwc

Estrutura da Vila Olímpica de Londres tem solução sustentável


Foto: Estádio Olímpico de Londres in: http://mapadelondres.org/2011/03/londres-obras-olimpiadas-2012-investimento
Visitei e achei muito interessante o projeto da Vila Olímpica de Londres, onde serão realizadas as Olimpíadas de 2012. Projetada pelo arquiteto Rod Sheard, o mesmo da sede olímpica de Sydney, a Vila encontra-se praticamente concluída e prevê a interligação do transporte ferroviário (nacional e internacional), hidroviário e aeroviário.

 Uma pessoa proveniente do Brasil, por exemplo, poderá chegar ao aeroporto, pegar um trem e descer na Vila Olímpica. Da mesma forma, poderá dali partir para diferentes destinos, inclusive outros países, seja de trem, barco ou avião.

Para atender os turistas, está sendo construído ao lado da Vila Olímpica o maior shopping de toda a Europa, o Westfield, com cinco andares e cerca de 270 estabelecimentos comerciais dentre lojas, serviços e praça de alimentação.

Para os jogos são aguardadas nove milhões de pessoas e, apesar do País já ter sediado duas Olimpíadas, fez-se necessário a construção de estádios ainda maiores para dar conta do público cada vez maior. O desafio foi criar uma mega estrutura sem que tornasse inútil após o evento.

Sustentabilidade

A solução encontrada pelos londrinos foi fazer a estrutura predominantemente desmontável, podendo ser novamente montada novamente em outro local, evitando os grandes “elefantes brancos”, como se denominam as construções que não tem utilidade após o seu uso.

Do meu ponto de vista, essa flexibilidade para futuras adaptações é a mostra mais contundente da preocupação ambiental que se está tomando, além disso, o projeto define-se como baixo emissor de carbono, uma das premissas da sustentabilidade.

O estádio onde acontece a abertura e algumas competições das Olimpíadas é a construção mais importante e após a competição servirá para sediar jogos de futebol, tendo capacidade para 80 mil pessoas. Seu custo foi de aproximadamente 830 milhões de dólares.

O custo total das obras ficou em aproximadamente R$ 30 bilhões, sendo as Olimpíadas mais cara da história!

Por: Francisco Molina
francisco@arqfine.com.br

sábado, 11 de junho de 2011

Acompanhe em nosso blog a construção da Loja Ecológica

Foto mostra o acabamento dado ao eucalipto tratado.



A primeira loja ecológica da região de Suzano, na grande São Paulo, começou a ser fabricada neste final de semana (11).

Partindo do princípio da sustentabilidade, a loja será feita com materiais e tecnicas que não agridem o meio ambiente. Nela poderão ser vistos a aplicação de matérias-primas como a madeiras, o tijolo de solo-cimento, a telha confeccionada com tubos de pasta de dente reciclado, o piso de cimento CP5 e a tinta mineral, por exemplo.


A partir do momento no qual todos os materiais estiverem disponíveis, a loja será montada em apenas cinco dias, conta o arquiteto idealizador do projeto e dono do empreendimento, Francisco Rodrigues Molina Júnior.

"Será uma loja 100% desmontável, o que significa que poderá ser transportada para outro local sem deixar entulho ou despedício de materiais. Este é o conceito da sustentabilidade que queremos disseminar na região: construir com o menor impacto possível", disse Molina.

Através do blog Arqfine Sustentável, cada etapa da obra poderá ser acompanhada em cinco matérias especiais com dicas de como construir de forma sustentável.

Até breve!

Arqfine apoia campanha para acabar com a fome no mundo


http://www.1billionhungry.org/

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Arqfine ingressa no ramo de materiais e tecnologias ecológicas


Estas são algumas de nossas promoções.
Consulte-nos sobre equipamentos e instalação de sistemas de aquecimento solar - aproveitamento da água da chuva - tinta mineral e outros materiais ecológicos e tecnologias alternativas.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

NÂO À INSTALAÇÂO DE USINA NUCLEAR NO ALTO TIETÊ

Fonte da imagem: http://www.infobibos.com/Artigos/2007_3/Tiete/index.htm

24.mar.2011    
Sinal de alerta

Não bastasse o fantasma do lixão, outra ameaça paira sobre a Bacia do Alto Tietê. Agora, a Região pode estar incluída no atlas dos sítios brasileiros passíveis de abrigarem uma usina nuclear.

Até 2030, o Plano Nuclear Brasileiro prevê a instalação de quatro usinas nucleares no País, que se juntarão às três em atividade em Angra dos Reis. Em 2008, o então ministro de Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, apontou o Alto Tietê como promissor endereço de uma das duas bases previstas para o País.

Mesmo com uma confortável situação na geração de energia em sua rede de centrais hidrelétricas, o ritmo acelerado do crescimento do País força a busca por novas fontes energéticas – hoje, o consumo brasileiro equivale a apenas 20% do que é utilizado por países mais avançados.

Logo depois das declarações do ministro Sérgio Rezende, quase três anos atrás, sempre que inquirido, o governo federal vem protelando uma resposta, em função da complexidade de um projeto como este e da elaboração do atlas, um amplo estudo que deverá apontar onde as tais usinas têm condições de ser implantadas.

São fatores para a exclusão de algumas regiões situações como a proximidade com grandes centros habitados e a presença de aquíferos: a água é um dos bens naturais com maior potencial de contaminação radioativa, em casos de acidentes, como os que infelizmente ocorrem no Japão.

A existência do Aquífero Guarani é um argumento favorável à exclusão da Região do Alto Tietê dos planos do governo federal.

Apesar disso, há de se levar em conta a possibilidade aventada pelo ex-ministro no passado.

Nenhuma cidade em sã consciência há de querer a instalação de uma usina em suas cercanias. Os exemplos da história, em especial, os mais recentes deles, em Fukushima, revelam o grau de periculosidade de uma base nuclear e a incapacidade do homem em prever e prevenir tais ocorrências.

Os riscos de acidentes são evidentes e os especialistas não têm conseguido, apesar de toda a sorte dos avanços tecnológicos, excluí-los em definitivo. Eis a realidade.

O drama japonês provoca novas reflexões sobre o Plano Nuclear Brasileiro. De novo, a ciência tem apontado caminhos seguros e mais econômicos, como a geração de energia por fontes eólicas e hidráulicas.

Diante das possibilidades, ainda que remotas, a Região e principalmente os cinco deputados federais com cadeira na Câmara, em Brasília, precisam redobrar a vigilância sobre o assunto.

É preciso cortar esse mal já na raiz, para não se ver repetida a fantasmagórica história do aterro sanitário pretendido pela empreiteira Queiroz Galvão, que muito bem poderia ter sido ceifado antes mesmo de seu nascimento, em 2003, quando chegaram à Prefeitura de Mogi as primeiras proposituras para a instalação do lixão.


Fonte: http://www.odiariodemogi.inf.br/editorial/noticia_view.asp?mat=28590&edit=14

Usina que transforma lixo em energia será testada no Brasil



ABC terá usina termoelétrica em 2014


São paulo - O prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho (PT), anunciou nesta quinta-feira, 26 de maio, que no próximo dia 5 de junho irá abrir licitação de concorrência para a construção de uma usina termoelétrica no município, para tratar e renovar resíduos sólidos produzidos na cidade, e transformá-los em energia elétrica.

Segundo cronograma, esta usina estará pronta em 2014, e será construída por meio de parceria público-privada (PPP), ao custo estimado entre R$ 450 milhões e R$ 600 milhões. Neste caso, a empresa vencedora da licitação entraria com 100% dos recursos, e o município, em contrapartida, oferecerá a área para a instalação.

Concessão

"Acredito que em 25 anos, que é o prazo da concessão do terreno, a empresa terá tido o retorno doinvestimento", disse o prefeito Luiz Marinho, que participou do BIOSforum, evento que acontece no Jockey Club de São Paulo, na capital paulista.

Resíduos

Atualmente, o Município de São Bernardo do Campo produz 700 toneladas diárias de resíduos.

A renovação do lixo em energia, pela usina, seria capaz de abastecer toda a iluminação pública do município, além dos prédios públicos da cidade, de acordo com o prefeito. Exclui deste montante, porém, o resíduo reciclável, e aquele que não se pode fazer absolutamente nada.

A geração de energia elétrica por meio da incineração do lixo, com baixíssimo dano ambiental já é uma realidade e o método é praticado em muitos países, principalmente na Europa, gerando diversos benefícios ambientais, sociais e econômicos.

fonte: http://www.dci.com.br/ABC-tera-usina-termoeletrica-em-2014-8-375244.html


Edital para usina em São Bernardo sai logo
 

Depois de conseguir aprovação do Termo de Referência para licenciamento de usina de incineração de resíduos pela Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental), São Bernardo deverá divulgar edital de licitação nos próximos dias. A expectativa é que até o fim do ano seja finalizado o processo de contratação da empresa responsável pelo EIA/RIMA (Estudo e o respectivo Relatório de Impacto Ambiental) para implantação da usina, que deve começar a ser construída em 2012.

A instalação da usina depende ainda de licença da Cetesb e do CEMA (Conselho Estadual do Meio Ambiente), segundo Elcires Pimentel, consultor do projeto da usina de incineração de lixo de São Bernardo. “Estamos confiantes, mas sabemos que é um processo longo e acompanhado de mitigação ambiental”, comenta. Como parte do projeto da usina, para 2012 também está previsto o início da coleta seletiva no município, assim como a instalação de ecopontos (locais para depósito de produtos recicláveis).

Se concretizada, a usina de incineração de lixo doméstico de São Bernardo será a primeira do Brasil. A previsão é que o incinerador seja instalado na região do Alvarenga, área que abrigava o antigo lixão. A previsão é de investimento de R$ 220 milhões por meio de PPP (Parceria Público-Privada). O município encaminha mensalmente 21 mil toneladas de lixo por mês para o aterro sanitário Lara, em Mauá.

Na gaveta
Por enquanto, é o único projeto de usina de incineração de lixo ventilado ano passado não engavetado. Isso porque em Santo André, depois de técnicos do Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental) visitarem cidades da Alemanha que trabalham com a usina verde para conhecer a tecnologia e o processo adotado, nada foi feito. No Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, o tema também chegou a ser discutido no final do ano, mas sem avanço.

Especialista não é favorável

Resíduos domiciliares produzidos no Brasil têm grande capacidade de reaproveitamento e reciclagem, o que, segundo Carlos Henrique de Oliveira, professor de Gestão Ambiental da Umesp (Universidade Metodista de São Paulo), deveria ser foco de investimento público, ao invés da construção de usinas de incineração.

“A técnica de incineração de lixo pode ser interessante em outros cenários, como na Europa, mas no Brasil temos matriz energética eficiente até agora, além de grande capacidade de geração de energia, por água e vento”, explica o professor de Gestão Ambiental. O mais importante, segundo o mestre, é fazer coleta seletiva e dar encaminhamento correto para os resíduos, assim como prevê o Plano Nacional de Resíduos Sólidos, lei 12.305/2010.

Priorizar a reciclagem é mais indicado do ponto de vista econômico, financeiro e social, destaca Oliveira. “Alguns materiais podem ser reciclados até cinco vezes sem perder sua característica. Quando mandamos este material para incineração, eliminamos esses possíveis ciclos de vida e desperdiçamos todo o investimento empregado em sua produção”, comenta. (NF)

Entenda o que é incineração

• A incineração do lixo é a queima de materiais em temperaturas acima de 900 °C. O processo reduz o volume do material em mais de 70% e é recomendado para eliminação de lixos perigosos, como resíduos hospitalares e tóxicos.

• Algumas usinas são capazes de gerar eletricidade e outras são utilizadas no aquecimento de água em países onde há invernos rigorosos, como Suiça e Japão.

• Dentre as desvantagens da incineração do lixo estão o custo elevado, a  necessidade de mão de obra qualificada, a variabilidade da composição dos resíduos e a manutenção intensa.

1 kg de lixo gera energia para

Secador de cabelos - 24 minutos
Máquina de lavar - 20 minutos
Geladeira - 2 horas e 52 minutos
TV - 5 horas e 45 minutos
Forno elétrico - 22 minutos
Ferro elétrico - 43 minutos
Computador - 5 horas

Fonte:Actuale Consultoria e Assessoria


SP terá 1º incinerador de lixo doméstico
 

Pioneira no País, usina vai produzir energia e recuperar área ameaçada por risco de explosão e deslizamento em São Bernardo do Campo
05 de agosto de 2010 |
Eduardo Reina - O Estado de S.Paulo

A cidade de São Bernardo do Campo, na região do ABC paulista, terá a primeira usina de incineração de lixo doméstico do Brasil. A estrutura vai ocupar a área do antigo Lixão do Alvarenga, na beira da Represa Billings, e vai gerar 30 megawatts por hora de energia elétrica. Ao lado, será criado um parque e haverá remoção de parte da população que hoje mora em cima do antigo lixão, uma área de risco de explosão e deslizamentos.

A usina terá capacidade para receber 1 mil toneladas de resíduos domésticos por dia. A energia gerada - 30 megawatts/hora - será suficiente para abastecer diariamente uma cidade de 300 mil habitantes. A obra inclui um setor de separação dos resíduos orgânicos e para reciclagem e está orçada em R$ 220 milhões.

Hoje na cidade de São Paulo há duas usinas de geração de energia por meio do lixo, nos aterros Bandeirantes (zona norte) e São João (zona leste). No entanto, esses funcionam com aproveitamento de gás metano gerado pelos resíduos. A novidade é o incinerador de lixo doméstico. Existem apenas usinas para incinerar lixo hospitalar e industrial no País.

"O sistema, além de fazer a queima da parte do lixo que não pode ser aproveitada, tem também o reaproveitamento de todo resíduo possível, até da fração orgânica", explica o professor Elcires Pimenta Freire, da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo e coordenador do plano de resíduos sólidos da cidade. O modelo escolhido mescla tecnologias da Alemanha, Holanda e Espanha.

O secretário de Planejamento Urbano de São Bernardo, Alfredo Buso, diz que o edital deve ser lançado em breve. A expectativa do prefeito Luiz Marinho (PT) é que o início da operação seja em 2012. A cidade gasta R$ 14 milhões por ano para descartar 650 toneladas de lixo por dia num aterro sanitário no município de Mauá. Para Buso, os gastos não serão superiores aos de hoje.

Remediação. A área do bairro Alvarenga no limite com Diadema abrigou um lixão de 1971 a 2001. No dia 13 de abril, o Estado lembrou que o bairro tem condições similares às do Morro do Bumba, em Niterói, que deslizou por causa da chuva e do acúmulo do lixo. Em Niterói, 51 pessoas morreram. Em São Bernardo do Campo, centenas de famílias temem o mesmo destino.

A área de 700 mil metros quadrados nunca teve um sistema de condução dos efeitos colaterais do acúmulo de lixo sob a superfície: gases e chorume. O metano também fica preso no solo, aumentando a cada dia o risco de explosões. Já o líquido que resulta da decomposição dos resíduos vai direto para a Represa Billings, a 200 metros do local.

O projeto de construção da usina e do parque atende a medida judicial que condenou as prefeituras de São Bernardo e Diadema e os donos do terreno a remediar o problema ambiental. Parte das 200 famílias que moram no terreno será removida.

A prefeitura estima que sejam necessários R$ 20 milhões para fazer a canalização de drenagem dos gases e captação do chorume. Os trabalhos devem começar em setembro, com conclusão prevista para o fim de 2011.

O ambientalista Virgílio Alcides Farias, que defende a desativação do Lixão do Alvarenga, acredita que a criação da usina é uma boa notícia. "Está dentro do que se chama de ação sustentável. Mas é preciso manter um monitoramento contínuo e seguir as normas existentes de controle, principalmente na emissão de gases." A prefeitura afirma que o modelo de usina de São Bernardo segue as diretrizes estaduais para o tratamento térmico de resíduos sólidos.


LÁ TEM...

Áustria
A usina de Viena é uma das mais modernas da Europa. Tem capacidade para queimar 720 toneladas/dia.

Alemanha
Há duas unidades em Ingolstadt, que processam 600 toneladas/dia cada.

Inglaterra
Em Marchwood, a usina local incinera 560 toneladas/dia.

França
Uma das maiores da Europa fica em Paris, com capacidade para 1,6 mil toneladas/dia.

Estados Unidos
A maior do país está em Miami e chega a 4,2 mil toneladas/dia.

Energia

5 horas
é o período em que um computador poderia funcionar com a queima de um quilo de lixo

24 minutos
duraria um secador de cabelo ligado, segundo Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe)

 

Dica de Evento: Seminário "Telhados Verdes" em São Paulo



Horário: 2 junho 2011 de 9:00 a 13:00
Local: Salão Nobre da Câmara Municipal
Organizado por: Câmara Municipal


Descrição do evento:
Você sabe o que é “telhado verde”? Conhece os benefícios ambientais que tal ferramenta pode trazer para quem mora ou trabalha na Capital? Muita gente ainda não sabe. É por isso que a Vereadora Sandra Tadeu (DEM) promoverá, na próxima quinta-feira, 2/06, um Seminário na Câmara Municipal de São Paulo para divulgar os chamados “green roofs” e explicar os motivos que a levaram a elaborar projeto de lei que implanta a técnica arquitetônica na cidade de São Paulo.
O encontro terá a participação de engenheiros, arquitetos, ambientalistas e representantes do Poder Público. Eles discutirão os benefícios que o Telhado Verde pode gerar para a população paulistana. O projeto de lei no 115/2009 já foi aprovado em primeira discussão no Legislativo. Antes de ser apreciado em definitiva discussão para posterior sanção do prefeito Gilberto Kassab, a autora da proposta pensa ser importante ampliar o conhecimento sobre o tema. “Cidades como Nova Iorque, Tóquio e várias na Alemanha já utilizam com sucesso o Telhado Verde. São Paulo é a principal cidade da América Latina e precisa dar exemplo também, ainda mais com os sérios problemas de poluição que temos aqui”, explicou a parlamentar.
Entre outros benefícios, o Telhado Verde diminui as ilhas de calor; aumenta a permeabilidade do solo; diminui o consumo de ar condicionado e, consequentemente, de energia elétrica; e ameniza o estresse humano nas grandes cidades.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Como funciona uma casa sustentável 1

Introdução à casa sustentável
Por volta do mesmo período, todos os meses, milhões de pessoas abrem suas caixas de correio à procura de uma carta ou suas revistas favoritas, mas encontram apenas contas de luz,água, gás e telefone, todas conspirando para tomar seu dinheiro. Mas e se houvesse um modo de se livrar da compra desses serviços e produzir sua própria energia? Bom, existe um modo. Livrar-se do sistema convencional de abastecimento de energia e água tem sido uma escolha cada vez mais popular para quem quer reduzir suas emissões de carbono e declarar independência dos combustíveis fósseis.

Figura 1 - Abrir mão do sistema convencional de abastecimento de energia pode ser a saída para poupar dinheiro.
Fonte: ©iStockphoto.com/Acilo

Algumas pessoas decidem permanecer parcialmente fora do sistema convencional através de um suprimento próprio de eletricidade e se livrando da linha telefônica, enquanto continuam dependentes dos sistemas de água e esgoto da cidade. Outros escolhem não depender de nenhum desses serviços, cavando poços ou usando uma cisterna para a coleta de água. Assim as contas de água desaparecem. Um tanque séptico, por sua vez, cuida do esgoto.
É impossível calcular exatamente quantas pessoas nos Estados Unidos vivem em casas auto-suficientes, mas, em 2006, a revista Home Power estimou que mais de 180 mil casas têm suprimento independente de energia. E outras 27 mil usam energia solar e eólica. [fonte: USA Today]. Já no Brasil não existem dados específicos sobre o número de casas sustentáveis. Porém, há alguns projetos em andamento, como a Casa Solar Eficiente, desenvolvida pelo Centro de Referência para Energia Solar e Eólica Sérgio de Salvo Brito (Cresesb), na Ilha do Fundão (RJ).
Nesta série de artigos, vamos ver o que é necessário para não depender do sistema de abastecimento de água e luz, aprender sobre energia solar e eólica e ver as mudanças que envolvem viver fora "do sistema".

(IN:Bionomia Sapiens. Fonte: HowStuffWorks Brasil, 2010)

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Precicle



Preciclar poucos conhecem essa palavra  !

Você sabe o que é preciclar? É muito simples!
É pensar antes de comprar.

40% do que nós compramos é "lixo".

São embalagens que, quase sempre, não nos servem para nada, que vão direto para o lixo aumentar os nossos restos imortais no planeta.

Poderia ser diferente?
Tudo sempre pode ser melhor.

Pense no resíduo da sua compra antes de comprar. Às vezes um produto um pouco mais caro tem uma embalagem aproveitável para outros fins.

Estes são os 3 R's:
Reduzir, Reutilizar e Reciclar

Reduzir o desperdício,
Reutilizar sempre que for possível antes de jogar fora, e
Reciclar, ou melhor: separar para a reciclagem, pois, na verdade, o indivíduo não recicla (a não ser os artesãos de papel reciclado).

O termo reciclagem, tecnicamente falando, não corresponde ao uso que fazemos dessa palavra pois reciclar é transformar algo usado, em algo igual, só que novo.
Por exemplo, uma lata de alumínio, pós-consumo, é transformada, através de processo industrial, em uma lata nova. Quando transformamos uma coisa em outra coisa, isso é reutilização.
O que nós, como indivíduos, podemos fazer, é praticar os dois primeiros R's: reduzir e reutilizar.
Quanto à reciclagem, o que nós devemos fazer é separar o lixo que produzimos e pesquisar as alternativas de destinação, ecologicamente corretas, mais próximas.

Pode ser uma cooperativa de catadores ou até uma instituição filantrópica que receba material reciclável para acumular e comercializar.

O importante é pensarmos sobre os 3 R's procurando evitar o desperdício, reutilizar sempre que possível e, antes de mais nada,

preciclar!

Ou seja: Pensar antes de comprar. Pensar no resíduo que será gerado.

Evite embalagens plásticas: elas poderão ser transformadas em produtos plásticos reciclados. O vidro é totalmente reciclável e muito mais útil em termos de reutilização da embalagem.

Preciclar é pensar que a história das coisas não acaba quando as jogamos no lixo. Tampouco acaba a nossa responsabilidade!

Arqfine arquitetura e construção.

Resfriamento global para os próximos 20 anos.







ARQFINE ARQUITETURA E CONSTRUÇÃO

Casa 100 % sustentavel



http://www.portalctea.com.br/2011/04/28/era-uma-casa-muito-engracada-conheca-uma-casa-totalmente-sustentavel/

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O que é o LEED ®?
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O programa de certificação LEED green building estimula e acelera a adoção global do edifício verde e práticas sustentáveis de desenvolvimento através de um conjunto de sistemas de classificação que reconhece os projetos que implementam estratégias para um melhor desempenho ambiental e da saúde.

O LEED é um programa de certificação de terceiros e aceite o valor de referência a nível nacional para a concepção, construção e operação de alto desempenho edifícios verdes. LEED dá os proprietários e operadores das ferramentas que eles precisam ter um impacto imediato e mensurável sobre o desempenho de suas construções. LEED promove uma abordagem de toda a construção para a sustentabilidade, reconhecendo o desempenho em cinco áreas-chave da saúde humana e ambiental: desenvolvimento local sustentável, economia de água, eficiência energética, seleção de materiais ea qualidade do ambiente interior.
Quem usa o LEED?
Arquitetos, profissionais do setor imobiliário, gerentes, engenheiros, designers de interiores, paisagistas, gestores da construção, credores e funcionários do governo usam LEED para ajudar a transformar o ambiente construído para a sustentabilidade. Governos estaduais e municipais em todo o país estão adotando LEED para os edifícios de propriedade pública e público-financiado, há iniciativas LEED em agências federais, incluindo os Departamentos de Defesa, Agricultura, Energia e Estado, e projetos de LEED estão em países do mundo, incluindo Canadá, México, Brasil e Índia.
Como é LEED Desenvolvido?
sistemas de classificação LEED são desenvolvidas através de um consenso, baseado em processo aberto conduzido por comissões LEED . Cada comissão de voluntários é composto por um grupo diversificado de profissionais e peritos representando uma seção transversal do sector da construção. Os elementos-chave do processo USGBC consenso inclui uma estrutura de comissões equilibrado e transparente, grupos consultivos técnicos que assegurem a coerência e rigor científico, as oportunidades de comentário e análise das partes interessadas, membro da cédula novos sistemas de classificação, e um justo e aberto processo de apelação.

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segunda-feira, 2 de maio de 2011

Anab.








ANAB nasceu há 30 anos, tendo como referências a arquitetura sustentavel e a preservação do meio ambiente:



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terça-feira, 19 de abril de 2011

Materiais de construção sustentáveis – Concreto Ecológico



Concreto que emite menos CO2
Uma pesquisa feita pelo Departamento de Engenharia Civil da COOP/ UFRJ desenvolveu um novo tipo de concreto capaz de reduzir a emissão de dióxido de carbono na atmosfera. Coordenada pelos professores Romildo Toledo e Eduardo Fairbairn, a pesquisa mostrou que o concreto ecológico pode substituir em até 40% o uso do cimento na mistura tradicional para a preparação do concreto, reduzindo a emissão causada pela indústria de cimento, que responde por 7% da emissão de CO2 na atmosfera.
De acordo com os professores, a técnica é substituir 20% do cimento comum por outras substâncias, como cinzas do bagaço da cana, de casca de arroz ou resíduos cerâmicos e pó de telha. Essas alternativas podem reduzir em até 2,3 milhões de toneladas a emissão anual de CO2 da indústria de cimento. O concreto foi testado com a construção da Casa Ecológica, na Cidade Universitária, na Ilha do Fundão, no Rio de Janeiro.
Para mais informações: http://www.planeta.coppe.ufrj.br

Para saber mais clique AQUI .