sábado, 11 de junho de 2011

Acompanhe em nosso blog a construção da Loja Ecológica

Foto mostra o acabamento dado ao eucalipto tratado.



A primeira loja ecológica da região de Suzano, na grande São Paulo, começou a ser fabricada neste final de semana (11).

Partindo do princípio da sustentabilidade, a loja será feita com materiais e tecnicas que não agridem o meio ambiente. Nela poderão ser vistos a aplicação de matérias-primas como a madeiras, o tijolo de solo-cimento, a telha confeccionada com tubos de pasta de dente reciclado, o piso de cimento CP5 e a tinta mineral, por exemplo.


A partir do momento no qual todos os materiais estiverem disponíveis, a loja será montada em apenas cinco dias, conta o arquiteto idealizador do projeto e dono do empreendimento, Francisco Rodrigues Molina Júnior.

"Será uma loja 100% desmontável, o que significa que poderá ser transportada para outro local sem deixar entulho ou despedício de materiais. Este é o conceito da sustentabilidade que queremos disseminar na região: construir com o menor impacto possível", disse Molina.

Através do blog Arqfine Sustentável, cada etapa da obra poderá ser acompanhada em cinco matérias especiais com dicas de como construir de forma sustentável.

Até breve!

Arqfine apoia campanha para acabar com a fome no mundo


http://www.1billionhungry.org/

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Arqfine ingressa no ramo de materiais e tecnologias ecológicas


Estas são algumas de nossas promoções.
Consulte-nos sobre equipamentos e instalação de sistemas de aquecimento solar - aproveitamento da água da chuva - tinta mineral e outros materiais ecológicos e tecnologias alternativas.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

NÂO À INSTALAÇÂO DE USINA NUCLEAR NO ALTO TIETÊ

Fonte da imagem: http://www.infobibos.com/Artigos/2007_3/Tiete/index.htm

24.mar.2011    
Sinal de alerta

Não bastasse o fantasma do lixão, outra ameaça paira sobre a Bacia do Alto Tietê. Agora, a Região pode estar incluída no atlas dos sítios brasileiros passíveis de abrigarem uma usina nuclear.

Até 2030, o Plano Nuclear Brasileiro prevê a instalação de quatro usinas nucleares no País, que se juntarão às três em atividade em Angra dos Reis. Em 2008, o então ministro de Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, apontou o Alto Tietê como promissor endereço de uma das duas bases previstas para o País.

Mesmo com uma confortável situação na geração de energia em sua rede de centrais hidrelétricas, o ritmo acelerado do crescimento do País força a busca por novas fontes energéticas – hoje, o consumo brasileiro equivale a apenas 20% do que é utilizado por países mais avançados.

Logo depois das declarações do ministro Sérgio Rezende, quase três anos atrás, sempre que inquirido, o governo federal vem protelando uma resposta, em função da complexidade de um projeto como este e da elaboração do atlas, um amplo estudo que deverá apontar onde as tais usinas têm condições de ser implantadas.

São fatores para a exclusão de algumas regiões situações como a proximidade com grandes centros habitados e a presença de aquíferos: a água é um dos bens naturais com maior potencial de contaminação radioativa, em casos de acidentes, como os que infelizmente ocorrem no Japão.

A existência do Aquífero Guarani é um argumento favorável à exclusão da Região do Alto Tietê dos planos do governo federal.

Apesar disso, há de se levar em conta a possibilidade aventada pelo ex-ministro no passado.

Nenhuma cidade em sã consciência há de querer a instalação de uma usina em suas cercanias. Os exemplos da história, em especial, os mais recentes deles, em Fukushima, revelam o grau de periculosidade de uma base nuclear e a incapacidade do homem em prever e prevenir tais ocorrências.

Os riscos de acidentes são evidentes e os especialistas não têm conseguido, apesar de toda a sorte dos avanços tecnológicos, excluí-los em definitivo. Eis a realidade.

O drama japonês provoca novas reflexões sobre o Plano Nuclear Brasileiro. De novo, a ciência tem apontado caminhos seguros e mais econômicos, como a geração de energia por fontes eólicas e hidráulicas.

Diante das possibilidades, ainda que remotas, a Região e principalmente os cinco deputados federais com cadeira na Câmara, em Brasília, precisam redobrar a vigilância sobre o assunto.

É preciso cortar esse mal já na raiz, para não se ver repetida a fantasmagórica história do aterro sanitário pretendido pela empreiteira Queiroz Galvão, que muito bem poderia ter sido ceifado antes mesmo de seu nascimento, em 2003, quando chegaram à Prefeitura de Mogi as primeiras proposituras para a instalação do lixão.


Fonte: http://www.odiariodemogi.inf.br/editorial/noticia_view.asp?mat=28590&edit=14

Usina que transforma lixo em energia será testada no Brasil



ABC terá usina termoelétrica em 2014


São paulo - O prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho (PT), anunciou nesta quinta-feira, 26 de maio, que no próximo dia 5 de junho irá abrir licitação de concorrência para a construção de uma usina termoelétrica no município, para tratar e renovar resíduos sólidos produzidos na cidade, e transformá-los em energia elétrica.

Segundo cronograma, esta usina estará pronta em 2014, e será construída por meio de parceria público-privada (PPP), ao custo estimado entre R$ 450 milhões e R$ 600 milhões. Neste caso, a empresa vencedora da licitação entraria com 100% dos recursos, e o município, em contrapartida, oferecerá a área para a instalação.

Concessão

"Acredito que em 25 anos, que é o prazo da concessão do terreno, a empresa terá tido o retorno doinvestimento", disse o prefeito Luiz Marinho, que participou do BIOSforum, evento que acontece no Jockey Club de São Paulo, na capital paulista.

Resíduos

Atualmente, o Município de São Bernardo do Campo produz 700 toneladas diárias de resíduos.

A renovação do lixo em energia, pela usina, seria capaz de abastecer toda a iluminação pública do município, além dos prédios públicos da cidade, de acordo com o prefeito. Exclui deste montante, porém, o resíduo reciclável, e aquele que não se pode fazer absolutamente nada.

A geração de energia elétrica por meio da incineração do lixo, com baixíssimo dano ambiental já é uma realidade e o método é praticado em muitos países, principalmente na Europa, gerando diversos benefícios ambientais, sociais e econômicos.

fonte: http://www.dci.com.br/ABC-tera-usina-termoeletrica-em-2014-8-375244.html


Edital para usina em São Bernardo sai logo
 

Depois de conseguir aprovação do Termo de Referência para licenciamento de usina de incineração de resíduos pela Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental), São Bernardo deverá divulgar edital de licitação nos próximos dias. A expectativa é que até o fim do ano seja finalizado o processo de contratação da empresa responsável pelo EIA/RIMA (Estudo e o respectivo Relatório de Impacto Ambiental) para implantação da usina, que deve começar a ser construída em 2012.

A instalação da usina depende ainda de licença da Cetesb e do CEMA (Conselho Estadual do Meio Ambiente), segundo Elcires Pimentel, consultor do projeto da usina de incineração de lixo de São Bernardo. “Estamos confiantes, mas sabemos que é um processo longo e acompanhado de mitigação ambiental”, comenta. Como parte do projeto da usina, para 2012 também está previsto o início da coleta seletiva no município, assim como a instalação de ecopontos (locais para depósito de produtos recicláveis).

Se concretizada, a usina de incineração de lixo doméstico de São Bernardo será a primeira do Brasil. A previsão é que o incinerador seja instalado na região do Alvarenga, área que abrigava o antigo lixão. A previsão é de investimento de R$ 220 milhões por meio de PPP (Parceria Público-Privada). O município encaminha mensalmente 21 mil toneladas de lixo por mês para o aterro sanitário Lara, em Mauá.

Na gaveta
Por enquanto, é o único projeto de usina de incineração de lixo ventilado ano passado não engavetado. Isso porque em Santo André, depois de técnicos do Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental) visitarem cidades da Alemanha que trabalham com a usina verde para conhecer a tecnologia e o processo adotado, nada foi feito. No Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, o tema também chegou a ser discutido no final do ano, mas sem avanço.

Especialista não é favorável

Resíduos domiciliares produzidos no Brasil têm grande capacidade de reaproveitamento e reciclagem, o que, segundo Carlos Henrique de Oliveira, professor de Gestão Ambiental da Umesp (Universidade Metodista de São Paulo), deveria ser foco de investimento público, ao invés da construção de usinas de incineração.

“A técnica de incineração de lixo pode ser interessante em outros cenários, como na Europa, mas no Brasil temos matriz energética eficiente até agora, além de grande capacidade de geração de energia, por água e vento”, explica o professor de Gestão Ambiental. O mais importante, segundo o mestre, é fazer coleta seletiva e dar encaminhamento correto para os resíduos, assim como prevê o Plano Nacional de Resíduos Sólidos, lei 12.305/2010.

Priorizar a reciclagem é mais indicado do ponto de vista econômico, financeiro e social, destaca Oliveira. “Alguns materiais podem ser reciclados até cinco vezes sem perder sua característica. Quando mandamos este material para incineração, eliminamos esses possíveis ciclos de vida e desperdiçamos todo o investimento empregado em sua produção”, comenta. (NF)

Entenda o que é incineração

• A incineração do lixo é a queima de materiais em temperaturas acima de 900 °C. O processo reduz o volume do material em mais de 70% e é recomendado para eliminação de lixos perigosos, como resíduos hospitalares e tóxicos.

• Algumas usinas são capazes de gerar eletricidade e outras são utilizadas no aquecimento de água em países onde há invernos rigorosos, como Suiça e Japão.

• Dentre as desvantagens da incineração do lixo estão o custo elevado, a  necessidade de mão de obra qualificada, a variabilidade da composição dos resíduos e a manutenção intensa.

1 kg de lixo gera energia para

Secador de cabelos - 24 minutos
Máquina de lavar - 20 minutos
Geladeira - 2 horas e 52 minutos
TV - 5 horas e 45 minutos
Forno elétrico - 22 minutos
Ferro elétrico - 43 minutos
Computador - 5 horas

Fonte:Actuale Consultoria e Assessoria


SP terá 1º incinerador de lixo doméstico
 

Pioneira no País, usina vai produzir energia e recuperar área ameaçada por risco de explosão e deslizamento em São Bernardo do Campo
05 de agosto de 2010 |
Eduardo Reina - O Estado de S.Paulo

A cidade de São Bernardo do Campo, na região do ABC paulista, terá a primeira usina de incineração de lixo doméstico do Brasil. A estrutura vai ocupar a área do antigo Lixão do Alvarenga, na beira da Represa Billings, e vai gerar 30 megawatts por hora de energia elétrica. Ao lado, será criado um parque e haverá remoção de parte da população que hoje mora em cima do antigo lixão, uma área de risco de explosão e deslizamentos.

A usina terá capacidade para receber 1 mil toneladas de resíduos domésticos por dia. A energia gerada - 30 megawatts/hora - será suficiente para abastecer diariamente uma cidade de 300 mil habitantes. A obra inclui um setor de separação dos resíduos orgânicos e para reciclagem e está orçada em R$ 220 milhões.

Hoje na cidade de São Paulo há duas usinas de geração de energia por meio do lixo, nos aterros Bandeirantes (zona norte) e São João (zona leste). No entanto, esses funcionam com aproveitamento de gás metano gerado pelos resíduos. A novidade é o incinerador de lixo doméstico. Existem apenas usinas para incinerar lixo hospitalar e industrial no País.

"O sistema, além de fazer a queima da parte do lixo que não pode ser aproveitada, tem também o reaproveitamento de todo resíduo possível, até da fração orgânica", explica o professor Elcires Pimenta Freire, da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo e coordenador do plano de resíduos sólidos da cidade. O modelo escolhido mescla tecnologias da Alemanha, Holanda e Espanha.

O secretário de Planejamento Urbano de São Bernardo, Alfredo Buso, diz que o edital deve ser lançado em breve. A expectativa do prefeito Luiz Marinho (PT) é que o início da operação seja em 2012. A cidade gasta R$ 14 milhões por ano para descartar 650 toneladas de lixo por dia num aterro sanitário no município de Mauá. Para Buso, os gastos não serão superiores aos de hoje.

Remediação. A área do bairro Alvarenga no limite com Diadema abrigou um lixão de 1971 a 2001. No dia 13 de abril, o Estado lembrou que o bairro tem condições similares às do Morro do Bumba, em Niterói, que deslizou por causa da chuva e do acúmulo do lixo. Em Niterói, 51 pessoas morreram. Em São Bernardo do Campo, centenas de famílias temem o mesmo destino.

A área de 700 mil metros quadrados nunca teve um sistema de condução dos efeitos colaterais do acúmulo de lixo sob a superfície: gases e chorume. O metano também fica preso no solo, aumentando a cada dia o risco de explosões. Já o líquido que resulta da decomposição dos resíduos vai direto para a Represa Billings, a 200 metros do local.

O projeto de construção da usina e do parque atende a medida judicial que condenou as prefeituras de São Bernardo e Diadema e os donos do terreno a remediar o problema ambiental. Parte das 200 famílias que moram no terreno será removida.

A prefeitura estima que sejam necessários R$ 20 milhões para fazer a canalização de drenagem dos gases e captação do chorume. Os trabalhos devem começar em setembro, com conclusão prevista para o fim de 2011.

O ambientalista Virgílio Alcides Farias, que defende a desativação do Lixão do Alvarenga, acredita que a criação da usina é uma boa notícia. "Está dentro do que se chama de ação sustentável. Mas é preciso manter um monitoramento contínuo e seguir as normas existentes de controle, principalmente na emissão de gases." A prefeitura afirma que o modelo de usina de São Bernardo segue as diretrizes estaduais para o tratamento térmico de resíduos sólidos.


LÁ TEM...

Áustria
A usina de Viena é uma das mais modernas da Europa. Tem capacidade para queimar 720 toneladas/dia.

Alemanha
Há duas unidades em Ingolstadt, que processam 600 toneladas/dia cada.

Inglaterra
Em Marchwood, a usina local incinera 560 toneladas/dia.

França
Uma das maiores da Europa fica em Paris, com capacidade para 1,6 mil toneladas/dia.

Estados Unidos
A maior do país está em Miami e chega a 4,2 mil toneladas/dia.

Energia

5 horas
é o período em que um computador poderia funcionar com a queima de um quilo de lixo

24 minutos
duraria um secador de cabelo ligado, segundo Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe)

 

Dica de Evento: Seminário "Telhados Verdes" em São Paulo



Horário: 2 junho 2011 de 9:00 a 13:00
Local: Salão Nobre da Câmara Municipal
Organizado por: Câmara Municipal


Descrição do evento:
Você sabe o que é “telhado verde”? Conhece os benefícios ambientais que tal ferramenta pode trazer para quem mora ou trabalha na Capital? Muita gente ainda não sabe. É por isso que a Vereadora Sandra Tadeu (DEM) promoverá, na próxima quinta-feira, 2/06, um Seminário na Câmara Municipal de São Paulo para divulgar os chamados “green roofs” e explicar os motivos que a levaram a elaborar projeto de lei que implanta a técnica arquitetônica na cidade de São Paulo.
O encontro terá a participação de engenheiros, arquitetos, ambientalistas e representantes do Poder Público. Eles discutirão os benefícios que o Telhado Verde pode gerar para a população paulistana. O projeto de lei no 115/2009 já foi aprovado em primeira discussão no Legislativo. Antes de ser apreciado em definitiva discussão para posterior sanção do prefeito Gilberto Kassab, a autora da proposta pensa ser importante ampliar o conhecimento sobre o tema. “Cidades como Nova Iorque, Tóquio e várias na Alemanha já utilizam com sucesso o Telhado Verde. São Paulo é a principal cidade da América Latina e precisa dar exemplo também, ainda mais com os sérios problemas de poluição que temos aqui”, explicou a parlamentar.
Entre outros benefícios, o Telhado Verde diminui as ilhas de calor; aumenta a permeabilidade do solo; diminui o consumo de ar condicionado e, consequentemente, de energia elétrica; e ameniza o estresse humano nas grandes cidades.